A Estomaterapia é uma especialidade internacionalmente organizada e, desde 1980, o enfermeiro goza de exclusividade para praticá-la.
A história da Estomaterapia moderna começa em 1958, nos Estados Unidos, na Cleveland Clinic Foundation, com o coloproctologista Rupert Turnbull e sua jovem paciente Norma Gill, ileostomizada em decorrência de retocolite ulcerativa. Ambos são considerados os pais da Estomaterapia mundial, sendo Norma Gill referendada como a primeira ET do mundo.
Em 1990, nasce oficialmente a Estomaterapia brasileira como pós-graduação latu sensu, na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Atualmente há vários cursos credenciados pela SOBEST (Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências), instituição autorizada pelo Conselho Mundial de Estomaterapeutas (WCET) a chancelar a especialidade no Brasil, visando manter certa uniformidade e qualidade educacional.
No Brasil, o título de Enfermeiro é concedido somente para quem realiza curso de nível universitário. O especialista em Estomaterapia é denominado pela SOBEST como ENFERMEIRO ESTOMATERAPEUTA, cuja sigla é ET.
O ET é preparado para desempenhar suas funções em atividades clínica, educacional, gerencial, pesquisa e assessoria/consultoria. No escopo de sua formação estão contido os conhecimentos técnicos e científicos necessários para atuar:
- Na prevenção da perda da integridade da pele
- No tratamento avançado de pessoas com feridas agudas e crônicas
- Na reabilitação de pessoas que possuem estomias e incontinências urinária ou anal
- No manejo de fístulas, cateteres, drenos e tubos
Internacional e nacionalmente, os órgãos representativos da Estomaterapia são, respectivamente, o WCET (World Council of Enterostomal Therapists) e a SOBEST (Associação Brasileira de Estomaterapia: Estomias, Feridas e Incontinências).